quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Guarda-memórias

Meu cérebro é um literal brainstorm. Os pensamentos vem rápido e eu acabo deixando muitos, quiçá várias ideias e pensamentos passarem voando, e eu sempre procuro guardá-los. Quando tinha 14 fui aconselhado a escrever tudo no papel. Quantos de vocês escrevem um Caderno ou Diário?

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Eu sei que parece meio estranho, mas estou fazendo este post como uma boa dica. Eu mantenho atualizado um Diário, dois Cadernos de Ideias, um Diário dos Sonhos. Vou tentar dar bons motivos para você começar um também.

Caderno de Ideias

Este foi a minha primeira tentativa de registrar meu cérebro. Começou em 2009, e não escrevia em um caderno, eu digitava no já falecido Google Notebooks. Queria ter uma senha sobre minha privacidade, então resolvi fazer na ‘nuvem’. Mas ainda antes da descontinuação deste serviço da Google, eu passei a utilizar o Evernote [LINK] no começo de 2010, é mais prático por ter um programa próprio e não depender de um navegador (completamente).

No meu aniversário de 15 anos, minha tia me deu a minha primeira versão física do caderno de ideias. Ganhei um Moleskine, o clássico caderninho preto de couro falso. Há algo de diferente num moleskine, não é o preço. Mas tudo que o envolve facilita você a escrever algo nele. O meu é o tamanho de bolso, o que ajuda já que carrego para cima e para baixo, nunca terminei todas as páginas, guardo só os melhores para ele. Meu companheiro de papel e costura vai completar 2 anos neste fevereiro no meu aniversário de 17 (no dia 10 de fevereiro).

Hoje eu dia eu ainda continuo com o Moleskine e o Evernote para esta função.

Diário

É estranho nomeá-lo como diário, mas este é de fato o nome que devo utilizar. Apesar de parecer coisa de garota adolescente de 12 anos de idade, o Diário ainda é altamente recomendado por psicólogos, já que é uma ótima forma de manter a cabeça leve.

Comecei o meu no ano passado, não comprei um caderno, nem comecei a escrever no computador. Eu baixei uma app chamada Momento para iOS, que é todo pronto para receber seus Logs de Vida (como eu chamava no começo). Resolvi escrever o diário numa app para meu iPod touch, pois fica tudo mais prático já que o iPod é fino, menor que um moleskine e já o carrego para todos os lugares.

Eu fiz um backup dos meus registros no Momento e atualmente estou utilizando o Day One, mais levezinho visualmente, sincroniza pelo iCloud e está disponível tanto na App Store quanto na Mac App Store. Ele é totalmente desconectado de redes sociais, diferente do Momento, o que me fez sentir mais seguro para escrever as coisas.

Diário dos Sonhos

Eu não sei se vocês devem se lembrar do protagonista de SharkBoy e LavaGirl, mas funciona mais ou menos assim. Quando acordo e me lembro do sonho, e olha que são poucos que me lembro, eu tento descrevê-lo totalmente. É um bom exercício que li uma vez sobre dicas para escrita criativa. Basta descrever o cenário, as pessoas envolvidas e os sentimentos de cada uma.

Essa psicose é a mais recente, comecei em Outubro de 2011. Não tenho lugar certo para este, às vezes escrever no moleskine, coloco as siglas DS na parte inferior para indicar, às vezes uso o Evernote, tenho outras boas dicas aqui.

Este é o Werdsmith, por Nathan Tesler, uma app hipster para iOS focada para escritores, nele você pode começar um projeto, escrever os capítulos e ir guardando-os na nuvem através do iCloud. Achei ele bem interessante, é bem legal para se usar em conjuntomzl.fcylcxxa.100x100-75 com a rede social de escritores Figment, que eu recomendo à todos!

A app é gratuita tanto na App Store brasileira quanto na portuguesa. Sem falar do ótimo apelo visual e o fato de ser universal, funciona tanto no iPhone/iPod touch quanto no iPad.

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Espero que vocês se sintam motivados a escrever de vez em quando, nem que seja digitando num bom e velho teclado.

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