quarta-feira, 10 de julho de 2013

"Harry Potter e A Pedra Filosofal" por J. K. Rowling - A resenha

Harry Potter e A Pedra Filosofal

J. K. Rowling
Editora Rocco
224 páginas
2012

Um pouco sobre o livro
Harry Potter e A Pedra Filosofal é o primeiro livro de uma série de sete que marcou uma década. Publicado no dia 1 de Janeiro de 2000 no Brasil pela editora Rocco, os livros ganham fama internacional após o sucesso de bilheterias da adaptação para o cinema lançado no ano seguinte, em 2001.
Harry Potter vive no armário embaixo da escada Rua dos Alfeneiros número 4 com os Dursley, os trouxas mais sem graça que qualquer um poderia conhecer. Um dia ele recebe uma (aliás várias) cartas da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. E logo uma grande aventura se inicia.

Resenha
"Marcos, você não tá atrasado um pouco não?" Então, após 16 anos da publicação original no Reino Unido e 13 anos do lançamento no Brasil eu finalmente decidi ler - de forma cronológica - a série de livros que marcou a década.
J. K. Rowling criou este universo incrível que criou até um esporte novo, o Quadribol, que chega a ser praticado em vários países por fãs da série. Rowling, passou por pequenos obstáculos até a publicação de seu livro como a necessidade de ocultar seu primeiro nome por causa da possibilidade do livro não fazer sucesso entre o público infantil masculino.
É fantástico você observar como os livros de Harry Potter crescem junto com os personagens. Cada livro representando um ano em Hogwarts (cursa-se 7 anos, indo dos 11~12 aos 18~19), nós percebemos como a linguagem é alterada, mas claro que não drasticamente. A Pedra Filosofal é um livro infantil que encanta crianças com a possibilidade de receberem uma carta para Hogwarts (ando esperando a minha desde os 6 anos!).
Informações básicas sobre o mundo são apresentadas logo agora e conhecemos personagens ótimos. O Pirraça, um poltergeist que vive no colégio, é sem dúvida um personagem chave que me fez temer que ele atrapalhasse as idas e vindas noturnas de Harry e Rony apesar de saber do fim. Uma curiosidade boa é que chegaram a gravar uma cena com o Pirraça, mas logo foi cortada da edição final.
Não vou deixar de falar do ótimo trabalho de Lia Wyler, tradutora que ajudou a nos trazer Harry Potter de uma forma apropriada. Elogiada por J. K. Rowling e criticada por poucos fãs, Lia Wyler criou termos e adaptou nomes para uma melhor realidade fonética, Rony por exemplo, no original é apenas Ron, quando pronunciado em português torna-se um som feio e totalmente nasal que prejudicaria a aceitação do público.
Outros nomes também foram alterados como James Potter para Tiago Potter e Ginny para Gina. Além de claro o ótimo trabalho nas palavras-chaves do livro como Quadribol (do original Quidditch), Grifinória, Sonserina, Lufa-lufa e Corvinal (do original Griffindor, Slytherin, Hufflepuff e Ravenclaw) e claro Trouxa (do original Muggle). Há quem diga que a escolha do termo Trouxa foi errada, mas Muggle se equivale totalmente, Muggle é uma gíria criada nos anos 1920 para se referir a uma pessoa comum, ignorante e sem habilidades.
Eu estou animado por ler Harry Potter linearmente!

Um comentário:

  1. Essas novas capas brancas são lindas!

    Gostei da sua resenha, e não se preocupe, nunca é tarde para ler Harry Potter, ainda mais porque quem lê uma vez, acaba relendo um tempo depois. Gostei, em especial, do seu comentário acerca da tradução. Acho que uma parte importante da aceitação por aqui se deve ao trabalho de tradução. Em casos assim, acredito ser muito fácil esbarrar num aspecto tolo e/ou pouco convincente, por isso a grande importância da tradução.

    Bjs, Livro Lab

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