quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

"Assassin's Creed - Renascença" por Oliver Bowden - A resenha

Renascença
Série: Assassin's Creed (Livro I)
Oliver Bowden
Editora Galera Record
378 páginas
ISBN: 9788501091338

Um pouco sobre o livro
O livro conta a história de como após a traição à família de Ezio Auditore o levou a descobrir um mundo novo. Um jovem de 17 anos de Florença, filho de um dos banqueiros mais influentes na cidade que passa por uma mudança radical em sua vida o que o faz buscar por vingança.

Comentários
A primeira coisa que percebi ao ler esse livro e já vou avisando, não é baseado no primeiro jogo da série para videogame e sim no segundo o Assassin’s Creed II.
Eu sou um grande fã dos jogos apesar de só ter jogado o primeiro. Mas nunca prestei atenção a história do jogo, assim como a maioria dos garotos de 13~14 anos de idade (como eu era na época).
A ideia de ter jogos adaptados para livros é ótima, como eu comentei antes, e estou adorando a Editora Record com estes ótimos lançamentos.

A resenha
Para começar a ler esse livro teremos que checar algumas coisas antes. Se você é um fã de livros de Ação, se o cenário da Itália renascentista lhe atrai e se um personagem bem construído pode se tornar seu ídolo.
Há tempos que nunca me dedicava à livros de Ação assim, talvez alguns do tipo Investigativos, mas nunca Aventura. O ritmo do livro é perfeito por evitar aqueles momentos em que o personagem demora muito para agir, pois vários são os livros em que fazem parecer com que tudo seja impossível para ele o cria um mistério as vezes sufocantes, mas “Renascença” é diferente. A todo momento você está atrás de corrigir a sociedade assim como o personagem, ao longo da leitura, a missão de Ezio Auditore passa ser a sua e você passar a ser um membro do Credo.
Ezio Auditore
Um elemento que eu sempre gostei de Assassin’s Creed é o cenário da Itália renascentista, pois é algo pouco explorado pelos autores comuns. Sendo a família Auditore de Florença, então a presença constante de grandes nomes desses período como o Leonardo Da Vinci, que é nada mais, nada menos que amici dos Auditore.
Aliás, no livro há o “fator Glória Perez”, vários termos italianos e em latim estão ao longo do livro nos diálogos dos personagens, e aprender algumas palavras aqui e ali em italiano é um bônus, praticamente :P. Queria destacar que é difícil misturar duas línguas em um livro, pois pode criar uma confusão que pode gerar excessivas consultas ao Glossário, no final do livro, mas a edição foi fantástica, acredito que seja acidental, a proximidade que o português e o italiano tem criam um fluxo ótimo de leitura.
Assim como nos jogos, a presença de pessoas que realmente viveram nessa época torna tudo muito bom. Eles conseguem adicionar os personagens no livro de uma forma que lhe faça acreditar que eles tenham de fato vivido as aventuras de Ezio. Um exemplo disso é... [SPOILER ALERT] selecione daqui Rodrigo Borgia, que de fato existiu, era espanhol e posteriormente se torna o Papa Alexandre VI e vira protagonista de escândalos no Vaticano. até aqui
Ezio Auditore é muito bem apresentado para nós no começo do livro, o que gosto muito. Logo, o próximo passo do personagem é compreendido pelo leitor facilmente. Simplesmente adorei o personagem e estou louco até para jogar Assassin’s Creed II assim que me surgir uma graninha para comprar o jogo.
O livro é ótimo e perfeito para uma leitura agradável cheia de boas aventuras na medida certa.

Trecho favorito
Páginas 332 e 333.
Ele é como qualquer ditador de qualquer lugar, minúsculo ou grandioso: não tem humor nenhum, é completamente convencido e tem uma ideia inabalável de sua própria importância. O tipo mais eficiente e terrível de príncipe que se poderia desejar. - Fez uma pausa. - Um dia escreverei sobre isso.
Nicolau Maquiavel em conversa com Ezio Auditore.

Para ler o spoiler alert basta selecionar o texto para destacar o trecho.

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