sábado, 11 de junho de 2011

[RESENHA] Anna e o Beijo Francês de Stephanie Perkins

Título Original: Anna and the French Kiss
Stephanie Perkins
288 páginas
Editora Novo Conceito
ISBN-13: 9788563219329
Comprar: Livraria Cultura ou fnac

✩✩✩
Um pouco sobre o livro
Anna Oliphant, sofre um terrível “castigo”, ela é mandada para estudar numa escola de americanos… em Paris. O seu pai é um autor best-seller e decide que será uma experiência ótima para filha, então a tira de Atlanta para a cidade luz. Mas lá em Paris ela conhece um cara chamado Étienne St. Clair, a quem ela acha perfeito.
Resenha
Antes de mais nada aquilo ali em cima é 3,5 estrelas! Só para constar…
O livro é sobre esse romance colorido e estranho que Anna vive com St. Clair, ele tem uma namorada chamada Ellie, que fazia parte do grupo em que Meredith (sua vizinha na SOAP (School Of America in Paris)) a adiciona. Ela simplesmente não quer se passar por boba, principalmente porque quando deixou Atlanta, Georgia, ela deixou um grupo de amigos e um quase-namorado, o Toph.
Essas intrigas interessantes, e os fatos inesperados, que faz com o que o livro se renove a cada capítulo é o que mantem o leitor nesse romance mais levezinho, não é aquele “argh” chato que faz você querer colocar o livro no congelador. Sem falar que os tours que a autora te levar ao longo de Paris é muito agradável.
Mas há coisas que me incomodam.
- A tradução
Eu só pontuo 5 estrelas quando é um favorito, 4 quando o livro é ótimo e 3 quando é Bom, mas 3,5 é justificado pela estranha e incomoda tradução feita por Fabiana Paganini de Andrade. Há elementos do texto que você pensa que parece um descaso, fica estranho. A tradução parece ter sido feita pensando no leitor não como um falante da língua portuguesa, mas em alguém que dominasse o inglês também. Por mais que o público alvo do livro POSSA falar em inglês, uma tradução boa é aquela FEITA PARA O PURO BRASILEIRO ou outro falante da língua.
Há expressões da língua inglesa que foram simplesmente passadas direto para o pt e isso ocorre várias vezes, como exemplo: a expressão “day one” que significa primeiro dia ou momento (depende do contexto) foi passada direto ao português como “dia um”. “I fell in love with you since day one”, uma melhor tradução > “Eu me apaixonei por você desde o primeiro dia” > como foi feito > “Eu me apaixonei por você desde o dia um”.
Outra coisa é quando Stephanie Perkins faz frases de palavras francesas sendo pronunciadas brucamente em inglês, como “Oon ploss see voo play” que seria “Un place s’il vous plâit”, mas a frase de Perkins soaria parecido como em franceses se pronunciada em inglês, em português deveria ter feito essa adaptação para o leitor, “Ãn plass sí vu plêy”, porque não? Nenhum monolíngue chegaria a esse resultado tentando pronunciar Oon ploss.
- Voltando
Enfim, a tradução me incomodou estranhamente, mas não me fez perder a linha do raciocínio, mas não achei certo ter feito isto, enfim, eu sou um estranho perfeccionista.

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