quinta-feira, 25 de novembro de 2010

[EU CONTO] Era comum

Quando eu olhei para o outro lado da sala, eu encarei aqueles olhos, profundos, negros e cheios de emoções, encarando o chão, mas era fácil notar que os sentimentos estavam nublados e sujos como exasperação e arrependimentos.

Quando eu me peguei, por cinco minutos ou algo assim, olhando para ela, Eu estava tentando entender aqueles sentimentos que estava tomando forma diante de seus olhos, logo eu vi… era tristeza.
Eu não conseguia entender como podem as pessoas ficarem tristes de tal maneira, no meu caso, eu sempre tinha uma lista de músicas onde sempre era animado novamente, claro que tenho umas listas de músicas depressivas, mas era para momentos para sussurrar para as paredes e começar a pensar sobre as coisas do meu dia-a-dia, não conseguia entender. Logo eu vi… era alegria.

Mas eu havia entendido, logo no começo, que meu humor era de fácil e deslizante alegria e de um modo que eu conseguia colher todas as raivas e arrependimentos e esconde-los no fundo do túmulo. Então como eu poderia continuar olhando o jeito como ela encarava o nada e ver seus sentimentos escritos ali? O modo, como você pode, maravilhosamente, encarar o sol e se ver escrito em algum lugar além de sua alma, no momento em que olhei… era estima.

Logo eu pensei no modo como você pode lutar contra as coisas entro de você  perceber que tudo que você é feito, é de apenas sentimentos bobos que ninguém a não ser você poderia entender. Era estranho o momento eu que me peguei tentando traduzir aqueles sentimentos que estavam ali, o olhar, o escuro, a íris, a alma. A resposta para tudo isto foi facilmente encontrada quando ela deixou cair um pequeno sorriso, talvez seja esperança. Então todos os meus sentimentos e pensamentos sobre sobre o quando fundo você chegar dentro de si, era apenas um monte de post-its presos ao longo de um mural, que você não pode entrar tão fundo assim nos sentimentos de alguém que você nem ao mesmo chegou a conversar diretamente. Logo ela fechou os seus olhos e olhou para o exercício no quadro. No momento eu entendi, era, certamente… comum.

Marcos Filipe G. Capella, 24 de novembro de 2010.

Atualização 20:48 Erros corrigidos (caso encontre mais me avise)

Nenhum comentário:

Postar um comentário