terça-feira, 16 de abril de 2013

Bruno Godoi e "O Grito Vermelho"




Eu sempre tive um pequeno fascínio sobre simbolismos e seus mistérios. O suspense criado pelos autores nos livros do gênero investigativo policial me consomem de tal maneira que eu me desligo do mundo. "O Grito Vermelho" pelo mineiro Bruno Godoi traz uma nova experiência para o leitor brasileiro.

"O escritor propõe ao leitor a experiência midiática durante a leitura do livro e expande a narrativa para a internet. A proposta é espalhar pela web elementos que complementam os mistérios do livro. Uma pista leva a outra e, a cada passo, o leitor vai descobrindo mais sobre toda a simbologia e trama da narrativa." É uma forma bastante interativa que o autor traz para a leitura.

A trilogia policial "A Sinfonia da Morte" foi lançado há poucos dia pela editora parceira Novo Século. Confira abaixo a sinopse e a entrevista entre a editora e o autor.



O Grito Vermelho


Série: A Sinfonia da Morte

Bruno Godoi

Editora Novo Século

320 páginas

(2013)



Sinopse:


Marcado por pesadelos e lembranças do passado, Louis Simon, um melancólico e depressivo policial parisiense, é enviado ao norte da Mongólia para investigar a morte brutal de doze pessoas encontradas com os crânios estourados “de dentro para fora”. Com a ajuda de Antoní Kazarras, um padre exorcista a serviço do Vaticano, Simon dará os primeiros passos em direção aos seus maiores temores e medos: sua própria alma.

Conspirações governamentais, segredos militares, assassinos silenciosos, inimigos misteriosos e acontecimentos sobrenaturais, tentarão desviar o policial e o padre do caminho da retidão e abrirão as portas para o mau que consome o coração dos homens… E, ainda, afastarão Louis Simon de sua maior busca: sua redenção.



Entrevista



Novo Século: Como foi processo de construção da sua trilogia policial?


Bruno Godoi: Toda a estruturação da trilogia seguiu uma concepção inicial ao estilo de um roteiro para filme, onde fui acrescentando todos os elementos para uma narrativa, como: objetivos, metas, obstáculos, antagonistas, dramas, paixões, frustrações, etc. Todos esses elementos norteiam à narrativa e o crescimento, ou não, do protagonista, o policial Louis-Jacques Simon. Ao estilo de uma “jornada do herói”, Louis Simon

buscará não a solução para o crime a qual foi destacado a investigar, mas sim, buscará sua própria redenção.


NS: Quais são suas influências literárias e como os leitores podem encontrá-las em sua obra?


BG: Minhas influências dentro da literatura são mais de romances europeus, onde busco me espelhar no estilo, e na narrativa. Talvez, posso até a dizer, que tento me desviar, pelo pouco que seja, da forma americana de narrativa. Tento assim apresentar mais elementos poéticos a narrativa e mais descrições. Grande influência, que se não perceptível de imediato em meus textos, se faz, de fato em meu consciente criativo, seria Miguel de Cervantes, com seu Dom Quixote. Muito me deleita a forma de escrita apresentada no Dom Quixote. Então, mesmo sendo o Dom Quixote um romance burlesco, que nada se assemelha ao Grito Vermelho, assumo como influência, para minha esfera criativa, o escritor Miguel de Cervantes. Alguns elementos de mistério e revelações, ao estilo de Dan Brown, também serão facilmente assimilados pelos leitores.

NS: O Grito Vermelho mistura temas como religião, acontecimentos sobrenaturais 

e até mesmo política. Como pesquisou sobre tudo isso? Quais foram suas referências?


BG: Minhas referências são filmes de suspense e pouco, ou grande parte, idealizações pessoais de suspense. Como cinéfilo assumido e ainda, amante de suspense e drama, tentei fazer no Grito Vermelho aquilo que eu gostaria de encontrar e um livro e até em um filme. Então, boa parte do suspense e drama seriam influências visuais de filmes e aspirações pessoais. Quanto a política, seria mais por bagagem pessoal e social, obtida em meus estudos durante a fase de estudante e até pesquisas direta a enciclopédias e,

claro, à internet.

NS: O que os leitores podem esperar de O Grito Vermelho – A sinfonia da morte?


BG: O Grito Vermelho será um romance para ser “entrado” e não somente lido. O que seria “entrar no romance”? Há muito elemento interativo na narrativa, e muito mistério e segredos. Todo esse conjunto de “mistério+interação” proporcionará aos leitores uma imersão maior ao “universo O Grito Vermelho”, onde os leitores serão “convidados” a participarem do desenrolar da trama que se dará, também, pelas mídias de internet, como youtube, sites e facebook. Tudo isso faz parte da concepção criativa do romance.


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